Como começar a ser um degustador de vinhos
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Por Nayliê Moreira
Neste artigo, iremos mergulhar fundo no intrigante universo dos vinhos, desmistificando os mitos mais persistentes da nossa bebida preferida e revelando as verdades que tornam a sua degustação tão única.
Quanto mais velho, melhor
É verdade que o vinho é conhecido por sua notável capacidade de envelhecimento, com alguns exemplares se mantendo excelentes por décadas. No entanto, a realidade é que a maioria dos vinhos não tem uma vida longa e não experimenta melhorias significativas com o passar do tempo.
Em geral, eles estão prontos para serem apreciados assim que são abertos. Apenas uma pequena parcela de vinhos requer envelhecimento prolongado para atingir seu auge, e esses são comumente chamados de ‘vinhos de guarda. Portanto, não é uma regra.
A rolha diz se o vinho está bom
Pode até parecer desagradável ver alguém cheirando uma rolha de vinho. Apesar dela poder deduzir que o vinho está com algum problema e indicar seu estado de conservação, ainda assim pode ocorrer tudo ao contrário.
Uma rolha em perfeito estado ainda pode apresentar um vinho “estragado”, ou seja, mais mito que verdade.
O vinho morreu
Gostinho de vinagre, alguém já sentiu esse sabor ao degustar um vinho? Pois é, o vinho em contato com o oxigênio morre rapidamente.
Por esse motivo, é necessário que a bebida seja consumida logo depois de ser aberta. Sendo assim, nada de mito.
Espumante e comida não combinam
Espumantes brut, ou seja, secos, são versáteis o suficiente para acompanhar toda uma refeição, desde o prato principal até as últimas delícias salgadas.
Esses vinhos são conhecidos principalmente por sua acidez, que estimula a salivação e prepara o paladar para cada sabor. No entanto, quando se trata de sobremesas e pratos doces, é melhor optar por espumantes com qualidades semelhantes, como o Moscatel, que possui um toque agradável de doçura.
Garrafas de fundo profundo garantem ótimos vinhos
Nós já até falamos sobre o motivo de várias garrafas terem esse formato, você pode saber mais aqui.
Mas será que é verdade que os vinhos dessas garrafas são melhores? Se elas possuem esse formato é por algum motivo, esse que nossos leitores já sabem. Mas se você está chegando por aqui agora, saiba que isso é um mito. A garrafa de fundo côncavo pode ou não conter uma ótima bebida.
Vinho rosé é uma mistura
Contrariando a crença popular, em algumas situações, os vinhos rosés de fato podem ser uma combinação de uvas tintas e brancas. Isso ocorre, por exemplo, em muitos espumantes rosés, nos quais vinhos brancos e tintos são mesclados para criar a base para a segunda fermentação.
No entanto, na maioria dos casos, os vinhos rosés são produzidos a partir de uvas tintas com pouco contato com as cascas, o que lhes confere a característica tonalidade rosada. Durante as primeiras horas da fermentação, as cascas emprestam um tom de cereja ao líquido. Neste ponto, o enólogo remove as cascas e a fermentação continua sem alteração na cor.
Se você ficou curioso para explorar o mundo dos vinhos, estamos prontos para recebê-lo em nosso agradável espaço. Venha descobrir por si mesmo a diversidade de vinhos que temos a oferecer e desfrute de uma experiência gastronômica única.